Gerente de banco de Luzilândia é morto em assalto; Corpo é periciado
O secretário de Segurança disse que duas metralhadoras já foram apreendidas e o bando está cercado entre o PI e MA.
A polícia confirma que o assaltante morto é identificado por Magnus. Ele morreu alvejado ainda na frente da agência bancária do Banco do Brasil, durante troca de tiros entre a quadrilha e a polícia. Um outro assaltante, que também foi baleado, veio a óbito no início da tarde desta terça-feira (03), no hospital de Luzilândia. O confronto durou cerca de 40 minutos.
TIROTEIO E REFÉNS NA AGÊNCIA
Os bandidos chegaram a ficar acuados dentro da agência, com medo da Polícia impedir a fuga. Foram quase 50 minutos de tensão, com troca de tiros e clientes do banco deitados, do lado de dentro e afastados, do lado de fora da agência. Quando conseguiram sair, fugiram em disparada na mesma picape Hilux. Entre os clietes, idosos que recebiam o pagamento da aposentadoria. Os policiais que faziam a segurança do banco nada puderam fazer. Durante a ação, ainda dentro do banco, um forte barulho levou a crer que os bandidos tentaram dinamitar o cofre da agência.
Neste momento, os assaltantes sobreviventes encontram-se cercados em uma localidade distante 30 quilômetros do centro da cidade. Agentes da polícia do Estado do Maranhão auxiliam no caso.
GERENTE DO BANCO FOI MORTO
Quando fugiram, os bandidos levaram o gerente Humberto Rodrigues, como refém. A polícia de São Bernardo, cidade do Maranhão que fica perto de Luzilândia, ajudou e conseguiu localizar os bandidos proximo à uma capelinha, já na saída da cidade. Policiais e bandidos iniciaram um tiroteio. Um dos policiais atingiu o pneu da caminhonete dos bandidos e em represália eles atiraram apontando para a cabeça do gerente do Banco do Brasil. Humberto Rodrigues morreu na hora. Ele tinha sido levado como refém e morreria se a Polícia não deixasse passar. A Polícia conseguiu cercar o bando e matou pelo menos dois dos bandidos. Um deles chegou a ser levado ainda com vida para o Hospital Gerson Castelo Branco.
A polícia acredita que o gerente da agência, Humberto Rodrigues, tenha sido executado, visto que foi levado como refém.
A funcionária Maria Helena do Hospital Regional Gerson Castelo Branco de Luzilândia disse que o integrante da quadrilha estava respirando até por volta das 12h35, apesar de ter perdido massa encefálica ainda no tiroteio, mas veio a óbito. “Ele não iria sobreviver, mas estava respirando. Era bom para ter doado órgãos, mas estão me dizendo que ele acabou de morrer”, declarou no momento que atendia nossa equipe.
Ela disse que o corpo do gerente do banco, identificado como Humberto Rodrigues, morto pelos bandidos, continua no hospital aguardando a perícia da polícia. Maria Helena não soube informar se há algum policial ferido. “Para cá ele não veio”, afirmou.
No hospital, a todo momento, chega informações que mais bandidos teriam sido mortos. “Toda hora chegam dizendo que morreram mais dois, mas os corpos não foram trazidos para cá”, declarou a funcionária.
O helicóptero já está na cidade, o tumulto na unidade de saúde e pelas ruas é grande, segundo descreve Maria Helena.
O bandido morto não era de Luzilândia, mas já andava pela cidade há alguns meses e era conhecido por populares.
Secretário de Segurança
O secretário de Segurança, Robert Rios, disse que os bandidos que assaltaram o Banco do Brasil de Luzilânida (a 224 km de Teresina) estão cercados entre Joca Marques, Luzilândia a divisa com o Maranhão. Robert disse que duas metralhadoras foram apreendidas e confirmou a morte de um dos bandidos e do gerente do banco, identificado como Humberto.
Segundo o secretário, o gerente foi morto na fuga e jogado na estrada. Ele disse que pela ousadia, a quadrilha não é amadora, mas de profissionais. “Não será inútil a morte desse gerente. Ser bancário, de repente, se tornou profissão de alto risco e isso não vai ficar assim. Todos os esforços serão desenvolvidos e depois vamos repensar a segurança de Luzilândia”, destacou Robert Rios.
Rios disse que a greve não prejudicará as investigações, porque não há nenhum policial civil da cidade grevista e foram policiais de Teresina para reforçar as buscas pelos assaltantes.
